Bandeiras e sertanistas baianos

1768, ao Alferes José Lopes de Carvalho (não da Costa como diz o Dr. Velloso), instituidor do patrimônio da Capela de Nossa Senhora e São José, conforme se verifica na abundante documentação que publiquei no meu referido trabalho sobre Montes Claros.

No interesse de vender seus gados, Gonçalves Figueira faz o caminho para o Jequitaí, prolonga-o até o Rio das Velhas e, pelo Piumhy, liga a estrada baiana, São Francisco - Rio Verde, com São Paulo.

O roteiro Antonil, o de Quaresma Delgado e as entradas que o governo da Bahia manda rasgar, representam, como fator social, o decisivo impulso que a civilização recebe do elemento baiano. Seria impossível a vida nas minas se não houvesse a estrada por onde o alimento acudiu na calamidade da fome, que a imprevidência dos descobridores fez cair naquele formigueiro humano sem víveres.

Os currais da Bahia, máxime da zona lindeira do São Francisco, e as propriedades agrícolas deram as carnes e farinhas que salvaram os mineiros.

A estrada foi tudo. Vejamos, minudentemente, algumas delas e os caminhos que os roteiros registram.