Bandeiras e sertanistas baianos

exploradoras, para penetrar no sertão em procura de minas, satisfazendo, assim, às recomendações de D. João III a ver se se descobria ouro, prata ou outros metais. Realizar-se-iam esses empreendimentos mais tarde; mesmo essa entrada de 53 o foi no começo da administração de Duarte da Costa.

Ao \"castelhano, grande língua e homem de bem e de verdade e de grandes espíritos\", junta-se o jesuíta como capelão, por que desde 51 havia Nóbrega prometido um padre para acompanhar a entrada; desta nos vindo notícias pela carta de Aspilcueta, assaz conhecida, e pela de mercê passada a 24 de dezembro de 1560, por Mem de Sá, em favor de Vasco Rodrigues de Caldas.

Doze homens brancos e numerosos indígenas acompanharam a expedição; e, segundo a carta de Navarro, foram \"até um rio mui caudal, por nome Pará, que, segundo os índios informaram, é o rio de São Francisco\", achando-o \"mui largo\". Construíram dois barcos, que calefetaram com pez, achado pelo padre, e nos parece resina da árvore jataí ou jatobá, viajando rio abaixo. Os índios da margem direita eram-lhes mais ou menos favoráveis, da esquerda adversos; por isso não continuaram a rota e desandaram; voltando todos pelo mesmo caminho, ou com pequena variante, saindo em Porto Seguro, lugar de partida.

Em 1561, Vasco Rodrigues de Caldas, chefiando cem homens, ruma o São Francisco pelo sertão,