seguindo o Paraguaçu. Combatido pelo tupinaés, abandonou fazenda e munições para, desembaraçado, retroceder.
O Mata negro, em 75, Marcos de Azeredo, em 77, e João Coelho de Sousa, em 83, seguiram as pegadas de Adorno. A deste foi de resultados inequívocos porque procede de suas pesquisas o roteiro que foi ter às mãos de Gabriel Soares e, posteriormente, às de D. Francisco de Sousa, inspirando as explorações mineiras que se lhe seguiram, criando o ciclo de descobrimentos de tantos vieiros que haviam de dar opulência à metrópole, azo aos esbanjamentos da corte devassa e perdulária de D. João III.
Em 1587 Sebastião Alvares, de ordem do governador Luiz de Brito, explorou o São Francisco, sem nenhum resultado. A ordem era de navegar o rio e descobrir minas, no que fora ajudado por um principal (Porquinho) a quem \"o governador
mandou um vestido de escarlata e uma vara de meirinho para trazer na mão\", conforme Frei Vicente do Salvador.
Francisco de Caldas e Gaspar Dias de Athaíde, em 588 ou 589, partindo de Pernambuco, vão ao São Francisco, perecendo todos os expedicionários às mãos dos naturais.
Em 1591-92, Gabriel Soares, autor do Tratado Descritivo, com a patente de \"capitão-mor e governador da conquista e descobrimento do Rio São Francisco\", faz a sua entrada no sertão, justificando-se