do título, estimulado na empresa por D. Francisco de Sousa, que lhe faculta todos os meios de apresto.
Partiu de Jaguaripe, foi ao Jequiriçá, rumando para o noroeste até o Paraguaçu, que lhe serve de baliza e é primeira diretriz, construindo fortes, onde necessário. À margem direita deste rio acampa em arraial, no mesmo lugar dado muito mais tarde, no século seguinte, a Estevão Ribeiro, em paga de serviços, e que ele elege em vila, com a denominação de João Amaro, nome de seu filho.
Gabriel Soares procura as cabeceiras do Paraguaçu, vai às proximidades do rio das Contas, inclinando, em seguida, a linha de penetração para o nordeste até a região das Jacobinas. Dali volta para o Morro do Chapéu, segue avante até um lugar impreciso no Paramirim, onde falece.
Julião da Costa, seu mestre de campo, reconduz a expedição; traz seus roteiros e papéis, entregando-os a D. Francisco, que, é provavel, haja feito uma entrada, não mais feliz que a de Gabriel Soares.
Belchior Dias Moreira, descendente do Caramuru, faz no sertão baiano, abrangendo vasta área franciscana, a sua notável viagem de oito anos, a começar em 1595; viagem cuja súmula se encontra na carta do coronel Pedro Barbosa Leal ao Conde de Sabugosa, descoberta e publicada pelo insubstituível Capistrano.