Bandeiras e sertanistas baianos

atuação civilizadora, se assim podemos chamar aquela sanguinolenta conquista para o povoamento de currais, que se espalharam inumeráveis pelas ribeiras do São Francisco, minudentemente informado por Antonil.

O velho Garcia d'Ávila foi o almoxarife da câmara em seu Senado, e dizem as crônicas quanto foi enérgico e trabalhador naquele período de construção da cidade; por isso mereceu decidida proteção dos governadores gerais, desde Thomé de Sousa, de quem fora procurador. Sucedeu-se na posse do prazo que obtivera em 65, sendo o primeiro na partilha do gado quando vinha para a colônia, como era o preferido na praça dos navios que seguiam para o reino, conduzindo açúcar e outros produtos da terra.

Senhor de Tatuapara, logo que efetivou a posse do Jacuípe, Pojuca e Joannes foi até o Real. Faleceu a 23 de maio de 1609. Seu neto, Francisco Dias d'Ávila, primeiro do nome, que procede de Izabel d'Ávila (filha natural, porque o velho Garcia não teve filhos de seu consórcio com Mecia Rodrigues) e de seu segundo marido, Diogo Dias, filho de Vicente Dias de Beja e Genebra Álvares, portanto, neto de Catarina Paraguaçu e Diogo Álvares, o Caramuru, em benefício de quem fora instituído o morgadio da Torre, acrescentou às terras herdadas, entre outras, as da sesmaria da carta de concessão de 23 de agosto de 1621, de dez léguas de comprido e seis de largura, acompanhando o rio