lhes pertenciam. Uma dessas porções, a Casa da Torre, arrendou a Domingos Afonso Sertão, que, tendo seus rebanhos grandemente aumentados, se viu na contingência de procurar "largueza e pastagem", resultando de sua entrada as descobertas da região do "mimoso", na zona do Canindé.
Guedes de Brito, Regente do São Francisco.
Mas o ciclo do bandeirismo baiano não fica só nos Ávilas; outras individualidades inconfundíveis se levantam, e cabe falar aqui do Mestre de Campo e Regente do São Francisco, fundador da Casa da Ponte, que se assenhoreia de 160 léguas na margem direita do São Francisco, indo este enorme latifúndio desde "o morro dos Chapéus até à nascença do rio das Velhas".
Nos fins do século XVII a posse e povoamento do São Francisco, para seu prosseguimento e efetivação, tem necessidade do concurso dos paulistas, que são chamados a combater o índio sublevado e prestes a destruir toda a obra de civilização principiada pelos baianos. Antes, porém, de chegarmos às ações belicosas daqueles homens duros "capazes de penetrar todos os sertões", vejamos, ainda que por alto, o nome dos obreiros e suas situações na posse territorial daquelas regiões, no princípio, ponto de mira dos cabos de bandeiras de pesquisas auríferas, agora um continente privilegiado para a criação de gado.