Bandeiras e sertanistas baianos

mandando D. João de Lencastre, em cumprimento das Ordens Régias de 10 de novembro e 2 de dezembro de 698, fundar as povoações de Paranaguá, Santa Rita do Rio Pardo e São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, a que depois se acrescentou Campo Largo; a fim de que pudessem seus habitantes opor resistência eficaz aos Acroazes, Mocoazes e Rodeleiros.

Mas, não bastou isso, nem tampouco o estabelecimento de vários núcleos de catequeses fundados desde os fins do século XVII, e sob a direção de jesuítas, capuchos, carmelitas e franciscanos; porque o natural instinto da defesa da terra invadida levou o aborígene a continuar em seus ataques, obrigando os colonizadores a fazer entradas para os rechaçar, continuando a luta mais intensa hoje, menos amanhã, até a primeira década do século XIX.

Dentre as aldeias cujos frutos são indiscutíveis, citaremos a de Gameleira, em Santa Rita; Aricobé, em Angical, além-São Francisco. A missão de Saí, em Jacobina, e outras procurando o grande rio pela passagem do Juazeiro, núcleos que se desenvolvem sob a ação da catequese, enquanto Minas do rio de Contas não é mais que um quilombo e se chama — Crioulos.

A 9 de agosto de 1762, Furtado de Mendonça manda Manoel da Silva Pacheco descobrir as minas do rio de São Francisco; a 19 de novembro de 1688, Frei Manoel da Resurreição nomeia André