cumprir seu desígnio na própria fazenda Alecrins, de Caraíbas, o que fez, pouco depois, por dous sicários, que, felizmente, foram presos antes de realizarem o crime, confessando a empreitada, paga, por ambos, com a própria vida.
Nem mesmo aos parentes de seus adversários que moravam retirados da margem do São Francisco, deixava Militão o direito de viver. Nesta luta de Militões e Guerreiros morreram dezenas e dezenas de pessoas de uma e outra família ou seus parciais.
Novembro e dezembro de 79 testemunharam os barulhos de Januária, cidade mineira do São Francisco, de que o Neco, Manoel Tavares de Sá, fora o protagonista.
As autoridades acoitaram-se, atemorizadas, em Pedras de Maria da Cruz, transferindo os presos da cadeia para a de São Francisco, que tiveram de
entregar a uma intimação peremptória do Neco: "mande-os ou irei buscá-los".
De Carinhanha a Januária, todo o trecho ficou entregue ao chefe da malta que se pagou do principal e juros, sendo, mais tarde, submetido a júri, em Diamantina, e absolvido.
Severiano Francisco de Magalhães foi seu braço forte nessas lutas, pagando-lhè iguais serviços que já recebera no Porto de Santa Maria, por ocasião de um desforço local, na queda de conservadores e subida do ministério Sinimbu.