Brancos e pretos na Bahia. Estudo de contato racial

Vinte e dois meses deste período de residência no Brasil foram passados numa investigação íntima da ordem social de uma única cidade, o velho porto do Salvador.

Esta focalização de atenção sobre um só local é, a meu ver, absolutamente necessária, pois os sentimentos que determinam as relações humanas cristalizam-se invariavelmente nos costumes e hábitos de cada localidade, de modo que toda tentativa para analisar as relações raciais exige também, a fim de que se torne compreensível, uma análise dos folkways e mores do lugar em apreço.

Seria tarefa extremamente difícil nomear todos os amigos baianos de cuja cortesia característica, tão proverbial no Brasil, tirei proveito durante este "trabalho de campo". Sinto-me especialmente grato pelo auxílio intenso e contínuo prestado por Zacharias Pithon Barretto, João Canna Brasil, Hosannah de Oliveira, Alfredo Gonçalves Amorim, Nestor Duarte, Aloysio de Carvalho Filho, Laura Schlaepfer, João da Silva Campos, Frei Tomas e Frei Protasius, Cônego Manoel Barbosa, Francisco Sá, Euvaldo Diniz Gonçalves, José Lourenço de A. Costa, Edison Carneiro, Edgard de Britto, André Leon Achdjian, Martiniano, Mãe Aninha e Zazá. Sou ainda grato, por outras contribuições importantes, a Anisio Teixeira, Inocêncio de Goes Calmon, Teodoro Sampaio, Waldemar e Maria Lages, Braz do Amaral, Oscar Caetano, Belfort Saraiva, Jayme Junqueira Ayres, Elysio Lisboa, Pamphilo de Carvalho, Dantas Junior, Pedro de Mello, Jorge de Menezes Berenguer, Alfredo Pimentel, Francisco da Conceição Menezes, Oscar Cordeiro, Inacio Tosta Filho, João Mendonça, Edgard Matta, Coripheu de Azevedo Marques, Antonio Barretto, Licia Barretto, Eliezer e Carmen Santos, Reginaldo Guimarães, Enoch Torres, Silvio de São Paulo, Sergio Maranhão, Enoch Carteado, Tharcisio Telles, João Varella, George Hasselmann, Socrates Marback, Frederico

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