abertura por onde inicia a sua caminhada subcutânea, sempre auxiliada pelas suas mandíbulas cortantes que lhe servem, ao mesmo tempo, de desbastador do terreno e de ponto de apoio para os seus impulsos de penetração constante e continuada.
Em primeiro lugar é a cabeça que mergulha na trama da derme. Depois o corpo. E, por fim, as patas.
Uma vez toda mergulhada no tecido subepidérmico, a pulga penetrante aí se fixa por suas patas e inicia uma série de movimentos de sucção do sangue do hospedeiro, com o duplo objetivo de nutrir-se e de, nutrindo-se, facilitar a sua ovulação.
Mas, o Bicho dos pés não executa estes atos, sem provocar as justas suspeitas do hospedeiro, e isto porque o "seu trabalho" determina uma coceira, mais ou menos viva, no lugar de entrada do parasito; coceira esta que vai aumentando, pouco a pouco; transformando-se, mesmo, numa dor de certa intensidade, devida não somente ao aumento de volume do importuno hóspede, cheio, então, de uma incalculável quantidade de óvulos esbranquiçados e muito miudinhos (trezentos ou mais, segundo alguns observadores), como também a uma substância irritante que o inseto vai exudando, talvez para facilitar, por um trabalho