Outro abalizado escritor, e este, médico de real merecimento, foi o Dr. João Ferreira da Rosa, que descreveu, proficientemente, no seu Tratado Único da Constituição Pestilencial de Pernambuco, publicado em Lisboa em 1694, "o flagelo de mortífera pestilência" ocorrido aqui em Recife em 1684 e daqui se foi estendendo com a mesma fúria devastadora até a Bahia e seu litoral.
Foi a conhecidíssima "epidemia dos males, corrupção dos ares" ou "moléstia da Bicha" como a apelidaram pernambucanos e baianos, querendo significar, por este modo, que ela "englobava todos os males", ou que ela apresentava todos "os sintomas da mordedura de cobra ou venenosa bicha" (13) Nota do Autor.
Não padece a menor dúvida a respeito da origem alienígena desta doença que depois foi identificada, em todos os seus sintomas, com a febre amarela.
José Pereira do Rego, fazendo o histórico desta doença, que tantas vítimas provocou em sua primeira investida, mostra-se vacilante sobre o seu berço de origem. Tanto este pode ser considerado a África, como a Ásia ou a América.