"expiação", nas palavras "lues divina" ou epilepsia, como "contágio", "miasma" ou "vírus", ou "infecção". E, nesta última hipótese, os escritores médicos de antanho empregavam, correntemente, as expressões: — "lues" sifilítica ou venérea, "lues" disentérica e outras (29) Nota do Autor.
"Bouba", por sua vez, até bem pouco tempo, se não ainda hoje, tanto no interior de nosso país como nas províncias portuguesas, servia para designar inúmeras doenças que se localizavam na pele, tais como, entre outras, pústulas, impigens e feridas.
Eduardo de Farias dá mesmo a palavra "Bouba" como sinônima de "Pústula gálica, tumor venéreo, espécie de impigem" (30) Nota do Autor e Larousse a definiu como "Pústula que aparece na pele" (31) Nota do Autor.
Fernão Mendes Pinto, cirurgião das boubas, título que lhe devia conferir algumas credenciais na especialidade, afirmava que até 1654 "o povo rústico de Portugal designava por este nome as doenças venéreas" (32) Nota do Autor.