tupinambás, as ruindades patológicas de que eram indefesos portadores?
É o próprio Gabriel Soares de Souza que vem infirmar o autoctonismo das Boubas no Brasil quando relata, num capítulo especial do seu Roteiro Geral da Costa Brasileira, "a existência de mamelucos entre estes indígenas", indicando assim, do modo o mais evidente, o contato de selvagens com os negros africanos.
E, se ninguém contesta a existência das Boubas no continente africano, para que admitir uma dualidade de procedência do mal, quando uma é incontestável e a outra levanta tantas merecidas dúvidas?
Se o testemunho de Gabriel Soares de Souza é de uma evidente negatividade, do mesmo valor se nos apresenta o do Capuchinho Ivo d'Evreux. Este religioso fez uma viagem ao Brasil entre 1613 e 1614, escrevendo, como todos os excursionistas daqueles velhos tempos, a história circunstanciada desta viagem e, como todo o mundo, não se esqueceu de fazer uma incursão pelos domínios da patologia luso-brasileira.
Descreveu doenças que ele acreditava peculiares a este país e, para dar maior valor à sua narrativa, disse também algumas palavras sobre, remédios que deviam ser utilizados em tais casos.