Feriu, em primeiro lugar, a sua atenção os casos de "Pian", como ele preferiu denominar as Boubas, naturalmente porque era assim que as denominavam nas colônias francesas do continente africano.
Esta enfermidade, no seu modo de entender, tomou o nome de Pian por derivar-se etimologicamente da palavra "Pé" (pied, dos franceses) o qual acidentalmente se contamina no escarro ou pus espalhado pelo chão e dando, em seguida, lugar ao aparecimento de uma pequena ferida denominada pelos Índios — "Ai-pian", que se pode traduzir por "Mama-Pian", ponto de partida de várias outras que se vão espraiando por todo o corpo, determinando dores e aperreios de toda a natureza.
Esta descrição, assim quase literalmente feita do original, em nada documenta o autoctonismo do mal. Porque, ser afetado do mal o índio brasileiro, não significa que este não fosse alienígeno. Sobretudo quando quem faz a descrição alegada usa uma expressão que não é nossa — "Pian", importada de uma colônia francesa, nas costas da África.
O terceiro testemunho de que se vale o distinto tropicalista brasileiro é o de Guilherme Pison que, de modo algum, lhe pode ser favorável.