Provas clínicas, anatomopatológicas e microbiológicas encontram-se as dezenas, nos diversos livros que se ocupam do assunto.
Os clínicos brasileiros que se esteiavam na identidade das Boubas com a Sífilis, dizem Juliano Moreira e Austregesilo, estavam baseados no velho aforismo hipocrático: — \"natura morborum curationes ostendut\" (50) Nota do Autor.
Mas, este aforismo não deve ser entendido muito ao pé da letra, pois há remédio que pode curar muitas doenças, como há doença que pode ceder a mais de um remédio.
O sulfato de quinina, por exemplo, cura o paludismo; mas é empregado também, com sucesso, em casos de gripe. O tártaro emético é bem aplicado tanto na pneumonia como nas leishmanioses.
Por sua vez a sífilis mesma, conforme o estado em que a enfrentamos, tanto pode ceder ao mercúrio, como aos arsenicais, como aos iodetos, como até ao plasmódio de Laveran.
A Bouba, clinicamente, está muito bem caracterizada pelos especialistas que a têm estudado e, de maneira alguma se confundirá com a sífilis, por mais modificada que esta ou aquela se apresentem.