exemplo, é azul-escura, nestes é verde. A cobertura da cabeça também difere e, a meu parecer, com grande superioridade deste batalhão. Ao passo que no do Pará (que tem o número 33 na nomenclatura geral dos Voluntários da Pátria) usam os soldados um boné de pano azul-escuro, sem pala que proteja, ao menos os olhos, do sol e da chuva, com cinta verde e um pequeno tope brasileiro, e só os oficiais têm o quepe à francesa como os do exército regular, neste, oficiais e soldados usam um grande chapéu de feltro preto de abas largas, uma das quais se pode levantar de um dos lados por meio de um cordão, também com o tope brasileiro (fundo verde, estrela de metal amarelo). É original, mesmo elegante, e creio que deve ser muito cômodo. Com estes chapéus, de aba levantada e o casaco verde, é muito marcial o aspecto dos oficiais deste batalhão.
Também observei que poucos oficiais moços se encontravam entre eles; têm quase todos a barba grisalha (no exército brasileiro o regulamento manda usar barba toda). O tenente-coronel comandante tem o cabelo todo branco. Este batalhão usava calça branca, cousa que eu ainda não vira em nenhum corpo de voluntários e que me parece pouco próprio da atual estação.
Deste quartel improvisado passei ao antigo. É um grande edifício; uma das alas está neste momento desocupada, entre a partida das tropas que embarcaram no São Paulo e a chegada das que traz o Oiapoc; na outra ala acha-se instalado o hospital militar. Contém atualmente o hospital, segun- do me diz o médico que o dirige, 193 doentes, bem acomodados quanto a leito, a maior parte em leitos de ferro, mas excessivamente acumulados numa série de pequenas salas,