Saí dali com o coração confrangido de ver esses doentes tão mal alojados e dirigi-me ao hospital da Misericórdia, denominado do Menino Jesus. É um belo estabelecimento, cujas salas oferecem agradável contraste com as do hospital militar. A administração tem a generosidade de receber, e tratar como doentes seus, 35 militares, para quem isso representa um benefício; porém declara terminantemente que não pode receber mais. O provedor da Santa Casa é um oficial de Marinha reformado, o Sr. Gama Rosa.
Ao descer para a cidade tive conhecimento de que o teatro se achava também transformado em quartel para a Guarda Nacional da Província da Paraíba, e desejei ver este quartel de nova espécie. É realmente curioso, quando mais não fosse, pela escuridão que nele reina; mas tudo está ocupado, palco, plateia, até as duas ordens de camarotes, cujas divisórias tinham sido tiradas. Aqui dormem os soldados no chão; no outro quartel tinham camas de tábuas.
Vi a oficialidade: só o major, como sucede em quase todos os batalhões destinados às operações de guerra, é tirado do antigo exército regular. É o Sr. Lima e Silva, que eu muitas vezes tinha visto no Rio, a comandar como capitão de cavalaria, a escolta do imperador. A história deste corpo de Guarda Nacional é até o presente lamentável. Tendo partido da sua província no fim de maio, demoraram-se apena nove dias no Rio e embarcaram para o Sul no vapor D. Pedro Segundo. Parece que vinham fardados e equipados de novo; o armamento era todo raiado. O vapor vinha muito carregado e era provavelmente muito velho. No mar alto começou a abrir água por todos os lados, pelas juntas de todas as tábuas. Correu para a costa e alcançou-a; mas tinha-se lançado precipitadamente