tratados de comércio e navegação com o Chile, Argentina, Peru e Uruguai. Já ao tempo da expedição "Novara", Wüllerstorf, comandante da expedição, foi autorizado pelo Ministério do Exterior, que o havia munido de minutas para vários tipos de convênios de comércio, a concluir tratados de comércio com esses países(53) Nota do Autor. Mas a fragata foi chamada de volta de repente, e as negociações nunca foram iniciadas(54) Nota do Autor.
Já anteriormente tinham-se feito tentativas, na década de 30, mas só em dez de maio de 1851 foram trocadas notas entre o Chile e os Ministérios austríacos que finalmente resultaram em um convênio de reciprocidade de taxas de cais e navegação para navios mercantes(55) Nota do Autor. Em 1858 o Uruguai tomou a iniciativa de propor fossem entabuladas negociações entre as duas nações(56) Nota do Autor. Como resultado o Conselho Imperial de Comércio enviou uma nota ao Ministério dos Negócios Estrangeiros pedindo o reconhecimento oficial do Chile e do Uruguai. Uma decisão negativa do Ministério dos Estrangeiros, contudo, fez com que fossem adiadas as negociações. No caso do Uruguai, a retomada das tratativas ocorreu no Rio, em 1864, a pedido do conde de Rechberg(57) Nota do Autor.
Entrementes eram estabelecidas relações diplomáticas com a maior parte dos Estados da América do Sul a cujos funcionários consulares foram dados mutuamente o exequatur. As minutas, preparadas outrora para a expedição da "Novara", serviram então de base para as negociações iniciadas por Sonnleithner em 1865. Ainda que, em princípio, a conclusão dos tratados fosse o reconhecimento recíproco da independência, as minutas de 1865 ainda não continham a cláusula específica: "(...) considérant l'indépendance politique des deux états respectifs"(58) Nota do Autor. Foi preciso algum tempo, pois, para se chegar a ponto de firmar os tratados. Mas em 1870 quatro deles foram assinados: com o Peru, a dois de maio, em Lima; com o Chile, a 14 de junho, em Santiago; com a Argentina, a 27 de