outubro, em Buenos Aires; e com o Uruguai, a sete de dezembro, em Montevidéu(59) Nota do Autor.
Enquanto não conquistava o comércio do Brasil durante a década de 60, a Áustria contudo continuou pensando neste mercado. Já em 1848, o princípio da reciprocidade absoluta tinha sido decidido entre a Áustria e o Brasil. Na década de 60 este princípio foi tomado como base das discussões. Assim, por exemplo, o governo austríaco pediu que as isenções de taxas para o exequatur fossem concedidas aos funcionários consulares austríacos. Por troca de notas de oito e nove de agosto de 1867, o Brasil aceitou esse princípio, na base da estrita reciprocidade(60) Nota do Autor.
A despeito da instabilidade das relações entre a Áustria e o Brasil, o Brasil participou da Feira Internacional de Viena em 1873, e de maneira grandiosa. Uma comissão especial brasileira para a exposição foi incumbida das operações. O presidente da comissão era o príncipe Luís Augusto Eudes [duque de Saxe-Coburgo-Gota](*) Nota do Tradutor, e o enviado à Corte de Viena barão Varnhagen de Porto Seguro(**) Nota do Tradutor foi nomeado vice-presidente. Um nutrido folheto intitulado O Império do Brasil na Feira Internacional de Viena de 1873 foi publicado para propaganda do Brasil e para servir de uma espécie de guia do Brasil, o país, sua população, suas instituições e condições gerais. O folheto contém um parágrafo que é provavelmente a justificativa principal da participação do Brasil na feira:
"Quanto à futura emigração para o Império do Brasil, aproveitamos a oportunidade apresentada pela feira de Viena para reproduzir o Breve Sumário que consta da publicação feita em 1867, por ocasião da exposição de Paris"(61) Nota do Autor,
Mas só dois anos depois, nova alteração ocorreu entre os dois governos. A 13 de dezembro de 1875, o governo brasileiro