Novo Mundo nos trópicos

humano en el espacio y en el tiempo y tratar de descubrir el sentido recóndito del hombre como hacedor de cultura y de historia".

Precisamente o empenho que tem animado o autor de New World in the Tropics em estudos que, partindo da tentativa da análise e da interpretação da cultura e da sociedade brasileira, como sociedade e cultura situadas no tempo e no espaço, vêm se estendendo a maiores audácias: à formulação de uma antropologia do homem situado no trópico, que vá da antropologia biológica à filosófica. E que considere o desenvolvimento social, em conexão com tais sociedades e com esse homem situado, além do seu simples desenvolvimento econômico e independente do mito de progresso contínuo e indefinido a que a recente e involuntária charlatanice — charlatanice filosófico-científica — do aliás angélico Teilhard de Chardin veio dar novo, embora transitório, vigor. Tão transitório que não vem resistindo sequer aos contragolpes da filosofia anarquista — sob vários aspectos extremamente sugestiva — de Herbert Marcuse; nem superando Jacques Maritain.

St. Antônio de Apipucos, 1969 — G. F.

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