A Bahia e a carreira da Índia

Reformada a partir de 16 de junho de 1794, no arsenal da Marinha de Lisboa, passou então a ser chamada "Príncipe Real". Parece não ter servido na Carreira da Índia. Em 1822, desarmada no Rio, encontrava-se servindo de presiganga.

Ref.: Quirino do FONSECA, Os portugueses no mar, vol. I, p.550.

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Nau - "NOSSA SENHORA DA VITÓRIA" (1704)

Histórico - Foi lançada ao mar em 1704, sob o comando de José Pereira. Não chegou contudo a fazer-se ao largo, pois logo começou a estalar e perder o equilíbrio. Na altura do Vaza Barris, acabou por encalhar, tendo, inclusive, rompida a sua amarra. Teve então que ser abandonada pela tripulação. Do desastre foi responsabilizado o mestre Francisco Martins, que orientou a sua construção sem nunca "ouvir qualquer espécie de conselho", além de ter promovido a arrumação da carga de maneira que provocou o desequilíbrio do navio.

Ref.: Cód. 891 (K VIII II), fls. 496-498, t. 28, Casa de Cadaval: Papéis vários.

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Fragata - "NOSSA SENHORA DA PALMA E SÃO PEDRO" (1714-1729)

Histórico - Construída na Bahia ao tempo do Vice-Rei D. Pedro Antônio de Noronha, Marquês de Angeja (17141718), deve ter sido lançada ao mar em 1714 ou 1715. Em 14 de abril de 1723, sob o comando do Capitão-Tenente-Coronel Jerônimo Correia, partiu do Reino para a Índia, junto com mais duas naus. No Oriente navegou muito, tomando parte em vários combates. Por vistoria realizada em 17 de março de 1729, foi dada como inútil, sendo a seguir desmanchada.

Ref.: Antônio Marques ESPARTEIRO, Marinha brigantina, vol. II, pp.54 e segs.; Sebastião da Rocha PITA, História da América portuguesa, p.375.

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