Fragatinha - "NOSSA SENHORA DO PILAR" (1715-1721)
Histórico - Construída na Bahia em 1715, sabemos que a 24 de abril de 1717 partiu para a Índia na armada do Vice-Rei, Conde de Ericeira. Arribou mais de uma vez na Bahia, quando navegando na Carreira da Índia.
Ref.: Antônio Marques ESPARTEIRO, Marinha brigantina, vol. II, pp.59 e segs.
*
Nau - "NOSSA SENHORA DO PILAR, O PADRE ETERNO" (1716-1740)
Histórico - Construída na Bahia, foi lançada ao mar em 1716. Era considerada embarcação poderosa e veleira, a maior que até então se fizera na Bahia, superando portanto as anteriores. A sua construção deu-se durante a administração do 1º Marquês de Angeja, D. Pedro Antônio de Noronha (1714-1718). Alguns textos dão-na como navio de 70 peças enquanto outros de 84 peças. Era guarnecida de 700 homens, sendo que a sua artilharia, toda de bronze, compunha-se de:
Primeira bateria, peças de calibre 38
Segunda bateria, peças de calibre 18 e 12
Tolda e castelo, peças de calibre oito
Na primeira viagem chegou ao Tejo com a frota da Bahia a 24 ou 25 de outubro de 1716. Tomou parte em vários combates, sem que contudo chegasse a ter ido para o Oriente. Serviu na Carreira da Índia, porquanto muitas vezes comboiou as naus do Oriente. Quirino da Fonseca distingue os dois nomes da nau, como se fossem dois navios.
Ref.: Gazeta de Lisboa, 31/10/1716, p.240; 1741, p.275; 1749, p.640; Antônio Marques ESPARTEIRO, Marinha brigantina, vol. I (naus e navetas), p.67; Quirino da FONSECA, Os portugueses no mar, vol. I, pp.558, 602 e segs.; Sebastião da Rocha PITA, História da América portuguesa, p.375.