Entretanto, Melville J. Herskovits, executando o plano de sua pesquisa geral sobre os africanos do Novo Mundo, chegava ao Brasil em 1942, fixando-se na Bahia. Embora não tenha publicado ainda senão parte do material então recolhido, tal viagem foi de importância capital para o problema que nos ocupa. Com efeito, recolocava ele a vida religiosa no conjunto da vida social ou da vida cotidiana do negro brasileiro. E a interpretava a um tempo através de sua teoria da aculturação, e de uma concepção funcionalista da cultura. A renovação da concepção africanista que trazia fixou-se na obra de Octávio da Costa Eduardo, que estudou os negros do Maranhão, e na do Dr. René Ribeiro, cujo trabalho é sobre os Xangô do Recife.(1) Nota do Autor
Não negamos o interesse de todos estes estudos. Nossa tese principal(2) Nota do Tradutor foi consagrada ao problema das transformações, das interpretações e das metamorfoses