Em 1897, nasceram no município 1.336 pessoas e morreram 712. Na sede os números respectivos foram 1.044 e 528.(12) Nota do Autor
Em 1887, verificara-se o maior índice de batismos até então: 384. Esse número sobe para 872 em 1892 e para 1.660 em 1897, número que só seria superado 30 anos mais tarde, em 1927, com 1.697 batizados.(13) Nota do Autor
Em 1896, estava concluído o serviço de abastecimento de água e, em 1897, estavam em andamento as ligações dos prédios com a rede. Um ativo andamento tiveram as obras da rede de esgotos nesse ano.(14) Nota do Autor Dada a ausência de autonomia municipal, toda a obra pública estava na mais estreita dependência de recursos e da vontade do governo estadual e essa circunstância se constituía em pedra basilar do "pacto coronelista", que abordaremos oportunamente.
A iluminação das casas e da cadeia, das vias públicas, era pouco mais do que simbólica; naquelas, lamparinas, e nestas, a luz mortiça de espaçados lampiões a querosene. O leito das vias públicas não tinha qualquer espécie de pavimentação. As mais centrais recebiam maior cuidado da Intendência, como o periódico abaulamento. Cuidava-se também das pontes sobre o córrego da Servidão, nas avenidas 1 e 2 (atuais São Paulo e Brasil), como vias de acesso à estação ferroviária.
O Largo da Matriz ou Praça Municipal era o ponto central da cidade. A nova igreja, inaugurada em 1891; em frente à igreja, com os fundos voltados para a Rua 3 (atual São Bento), a cerca de 50m, a cadeia, velho edifício em precárias condições, com dois andares, funcionando no segundo pavimento o Salão do Júri. Sediava também o destacamento da Força Pública estadual, sob o comando de um Tenente e cerca de 20 praças. Apenas uma referência seria suficiente para dar uma imagem fiel do que representava a Força Pública como risco para a manutenção da ordem, além dos serviços que prestava ao chefe político que no momento detinha o mando. No período de 1895 a março de 1896, quando era mais violenta a epidemia da febre amarela, boa parcela da população fora da cidade, o Sargento do destacamento, Manuel Antônio de Moura, comandava uma quadrilha de assaltantes,