as forças, determinou que um escaler fosse arriado e que o Tenente Milcíades o levasse ao navio-de-registro (onde permanecia o médico de serviço da Esquadra). A ordem foi obedecida, Álvaro Alberto foi embarcado. Antes da embarcação largar, um marinheiro ainda tentou impedir que o fizesse, mas, tendo Milcíades apontado o revólver, conteve-se, deixando o escaler afastar-se. Ao chegar ao Encouraçado "São Paulo", em vias de se rebelar, foi bem recebido, tendo o Segundo-Tenente Antônio Guimarães ido ao navio-de-registro, o Vapor "Andrada", de onde trouxe o médico que prestou os primeiros socorros ao ferido e o levou para o hospital, sem que os rebeldes interferissem. O Tenente Milcíades, de acordo com as instruções do comandante, seguiu para o Ministério, onde relatou o que se passava no "Minas Gerais", tendo sido no caminho alvejado por fuzilaria dos outros navios já rebelados.
Neste ínterim, a bordo do encouraçado a luta continuava, sendo os oficiais atacados pelos amotinados que sobre eles lançavam toda espécie de objetos pesados. Uma barra de ferro atingiu o Comandante Batista das Neves, derrubando-o. Os marinheiros avançaram para liquidá-lo, mas ele levantou-se rapidamente e o Tenente Cláudio e o marinheiro Bulhões fizeram os atacantes recuarem. Este último aconselhou o comandante que se abrigasse na câmara, recebendo como resposta que "dali não sairia nem abandonaria o navio".
Logo chegou a vez de o Tenente Cláudio receber um golpe de baioneta, sendo levado por Bulhões e pelo Grumete Joviniano de Oliveira, ordenança do comandante, para um banco. Um dos rebeldes, o marinheiro Vitorino Nicássio de Oliveira, atirou sobre o grupo, matando o oficial e o grumete. Ernesto Roberto, que ferira o Tenente Álvaro Alberto, apunhalou, deixando-o moribundo, o Sargento Francisco Monteiro de Albuquerque, contramestre de serviço, que tentou reagir.
O golpe final foi desfechado pelo marinheiro João José do Nascimento que, a bala, matou o Comandante Batista das Neves, já antes ferido por diversos objetos pesados que iam lhe sendo arremessados. Vendo que a resistência era impossível, o Tenente Lahmayer determinou aos poucos homens que se mantinham fiéis arriar um escaler no qual os sobreviventes se retirassem. Ao chegar a embarcação ao nível d'água, e devidamente guarnecida, uma descarga de fuzilaria liquidou o oficial e alguns marinheiros, ficando à deriva, sendo depois recolhida pelo Vapor "Carlos Gomes".