bordo ou se ocultassem, pois dos navios rebeldes pediam que eles fossem fuzilados, como haviam sido os de outros navios. À vista disso, oficiais, inferiores e alguns marinheiros embarcaram na lancha a vapor, indo para Villegagnon, onde se apresentaram ao Comando da Divisão de Cruzadores. Chegando mais tarde ao Arsenal, o comandante e demais oficiais do navio viram-no, governado pelos marinheiros, dirigindo-se para o fundeadouro de São Bento. Resolveram ir para bordo, onde foram recebidos com todas as honras militares. A artilharia estava pronta para fazer fogo com canhões de 100mm e 57mm e as praças mantinham-se no convés, armadas com fuzis.
Como os revoltosos estivessem atirando sobre os navios situados no fundeadouro de "São Bento", o comandante deliberou levar o "Tamoio" para perto do armazém nº 6 do cais do porto, atracando às 11h, conforme ordem do Estado-Maior da Armada.
No dia 24, foram retiradas as culatrinhas dos canhões e as espirais das metralhadoras e a guarnição, sem nenhuma reação, sob as ordens do imediato e de dois sargentos, seguiu para o Quartel-General do Exército, onde ficou aquartelada. Alguns homens permaneceram a bordo, como vigias, além dos oficiais e dos taifeiros.
No dia 28, o "Tamoio", guarnecido somente com esses elementos, desatracou e amarrou em boia junto à Ilha Fiscal. Os homens que haviam permanecido a bordo desembarcaram para o Quartel Central de Marinheiros, de onde vieram outros para substituí-los.
Cruzador-Torpedeiro "Tupi"
Estava em obras, atracado na Ilha das Enxadas, com guarnição reduzida. Não tomou conhecimento da revolta.
Cruzador-Torpedeiro "Timbira"
Sobre a atuação deste navio na revolta, as informações são conflitantes. Alguns relatos dizem que ele atirou sobre o Navio-Escola "Primeiro de Março". No Relatório do Ministro da Marinha, de abril de 1911, este afirma ser o "Timbira" um dos navios que deveria receber as cabeças-de-combate dos torpedos, a fim de tomar parte no projetado ataque aos navios rebeldes.