No seu Livro de Quartos não se encontram lançamentos relativos aos dias de 23 a 28 de novembro. Uma carta do Almirante Heráclito de Oliveira Sampaio, que servia em 1910 no "Timbira", escrita em 1960, respondendo a quesitos formulados pelo Comandante Luiz de Oliveira Belo, informa que, mesmo não estando a bordo no dia 22, soube que a guarnição imediatamente rebelou-se, sem ter havido reação do oficial de serviço, Primeiro-Tenente S. B. Andrade Pinto, que se retirou em um escaler, cedido pelos revoltosos, para o Arsenal de Marinha.
Nenhuma violência houve, nem o navio foi depredado. Nunca ouviu falar em tiros disparados no "Primeiro de Março", mas afirma que o "Timbira" navegara com os outros navios revoltados, indo mesmo até fora da barra, o que não é confirmado por nenhuma declaração, nem mesmo dos revoltosos.
Tudo indica que o navio, rebelde, mas sem possibilidade de atuação efetiva na rebelião, tenha se mantido na Ilha do Vianna, nas mãos dos marinheiros. Depois da anistia, foi entregue aos oficiais. Crê o Almirante Heráclito Sampaio, e assim afirma em sua carta, que seu comandante, Capitão-de-Corveta Gentil Paiva Meira, estivesse a bordo, teria reagido e talvez sido morto.
Navio-Escola "Benjamin Constant"
Estava amarrado ao Arsenal de Marinha. Quando se notou que algo de anormal se passava nos encouraçados e, em seguida, chegou a notícia da sublevação, todos os oficiais e a guarnição foram despertados, armados e municiados, ficando prontos para a reação que se fizesse necessária. Ao mesmo tempo, um mensageiro e um rádio foram enviados ao Batalhão Naval pedindo reforços para defender o navio ou abafar qualquer rebelião a bordo. E prepararam-se para suspender.
Pela madrugada, como acontecia com os outros navios, unidades rebeladas, ao passarem próximo, intimavam a guarnição a aderir à revolta, respondendo aos vivas que lhe eram dirigidos. A fim de evitar um bombardeio que seria um massacre, as aclamações foram respondidas, mas simuladamente, pois a guarnição se mantinha em ordem e disciplinada.
O oficial de serviço, percebendo a impossibilidade de oferecer qualquer resistência, e temendo que o pessoal fosse sacrificado se