(115) Antônio de ALMEIDA, Etnografia do Ultramar Português. I. S. E. U. Lisboa, 1962.
(116) J. A. HUNTER, O caçador. Nota introdutória pelo capitão A. T. A. Ritchie, O. B. E., M. C. Tradução de Jacó Guinsburg. 2.ª edição. Editora Mérito S. A. São Paulo, 1960. Os velhos livros de geógrafos, naturalistas, viajantes que atravessaram África no século XIX, Stanley, Serpa, Pinto, Capelo, Ivens, Livingstone, Schweinfurth, Wissmann, Chaillé-Long, etc., confirmam, unanimemente, o direito instintivo que têm os nativos sobre a carne dos grandes animais abatidos.
(117) Brillat-SAVARIN, Physiologie du goût ou Méditations de gastronomie transcendente. Ouvrage théorique, historique et a l'ordre du jour. Dédié aux gastronomes parisiens. Nouvelle édition. Calmann-Lévy, Éditeurs. Paris, sem data. A primeira edição apareceu, anônima, em 1825, um ano antes do autor falecer. Nascera em 1755 e era Conseiller à la Cour de Cassation.
(118) "Secretário do irmão na Presidência da República, estranhou, certa vez, não servissem à mesa caviar, faisão e vinhos franceses. Nilo interrompe-o, com bonomia: "Êsse Alcibíades está ficando bêsta! Foi criado comigo no Morro do Coco, comendo paçoca e pão dormido...", Brigido TINOCO, A vida de Nilo Peçanha. Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1962. Alcibíades Peçanha foi Embaixador na Rússia, Espanha, famoso pela elegante imponência. Pão dormido é o feito na véspera, vendido mais barato que o pão do dia".
(119) Afonso d'E. TAUNAY, Na Bahia Colonial. 1610-1764. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 90, volume 144. Rio de Janeiro, 1921.
(120) Dr. Antão de VASCONCELOS, Memórias do Mata-Carocha. Nova edição ilustrada. Manuel Barreira, Editor. Porto, 1956.
(121) Luis de CAMÕES, Autos. Anotados por Marques Braga. Lisboa, 1928.
(122) Valdomiro SILVEIRA, Nas serras e nas furnas. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 1931.
(123) Carolina Michaelis de VASCONCELOS, Algumas palavras a respeito de púcaros de Portugal. Nova edição da Revista Ocidente. Lisboa, 1957.
(124) "Na Metrópole, afirma-se que a banha de cobra opera surpreendentes curas de reumatismo e a respectiva sopa - feita com os pedaços do corpo do réptil, de que se retiraram um palmo a partir da cabeça e outro da cauda, as partes anatômicas tidas por venenosas -, tal caldo, repito, tão gorduroso e aromático como o da galinha, constitui mezinha infalível no tratamento de várias enfermidades", Antônio de ALMEIDA, Timor, Goa e outros confrontos etnográficos. Estudos sobre a Etnologia do Ultramar Português, volume II, Lisboa, 1961.
(125) Isabel César de Lima, cozinheira afamada das velhas famílias de Natal, notadamente representantes da aristocracia rural, cansada e doente, é sempre chamada de sua casinha para ressuscitar os antigos acepipes, com a ciência dos temperos e a intuição genial dos pontos da fervura e fritação. Em agosto de 1963 ditou para minha mulher uma série dos principais pratos, alguns utilizados neste livro.