(184) "E se vemos, que huma empanada, ou huma gallinha assada se torna a aquentar para se comer, isso não tira, que se podesse comer sem essa repetição de hir ao lume outra vez, melhor seria: em fim, todo o comer requentado sempre he máo: e sendo de muito molho, ainda então muito peior, se de todo chegar a arrefecer; e se bem repararem no rigor da palavra arrefecer, comsigo mesmo traz disto mesmo a mesma abominação, de que sempre livrar he mais seguro", Manoel da Silva LEITÃO, Arte com vida, ou vida com arte. Com um Regimento de Paridas. Lisboa, 1738.
(185) Visitando Juiz de Fora em 1869 com o Imperador e a Imperatriz do Brasil, o conde de Gobineau fartou-se de motivos sarcásticos: "Vins du Rhin, vin de Champagne, vin de Bordeaux, tant qu'on en a voulu, mais naturellement le désordre que vous pouvez imaginer. J'ai mangé un morceau de jambon avec du gâteau de Savoie, une prune confite, de la farine de Manioc, du fromage du pays, du dindon, trois dragées, et grâce à l'Impératrice qui me l'a envoyée et qui riait de tout son coeur, un morceau d'omelette. Du pain, j'en ai vu de loin; mais je n'en ai pas mangé", Georges READER, Le Comte de Gobineau au Brésil. Avec nombreux documents inédits. Nouvelles Éditions Latines. Paris, 1934.
(186) Vivaldo COARACY, O Rio de Janeiro no século XVII. Coleção Documentos Brasileiros, 39. Livraria José Olympio Editora. Rio de Janeiro, 1944.
(187) Pedro CALMON, Espírito da sociedade colonial, Brasiliana, 40. São Paulo, 1935.
(188) Oeuvres complètes de M. V. Martial. Avec la traduction de MM. V. Verger, N. A. Dubois et J. Mangeart. Dois tomos. Librairie Garnier Frères. Paris, sem data. É o epigrama LXXII do 1.° livro, "Ao Sono".
"Naevia sex cyathis, septem Justina bibatur.
Quinque Lycas, Lyde quatuor, Ida tribus.
Omnis ab infuso numeretur amica Falerno;
Et quia nulla venit, tu mihi, Somne, veni."
(189) Emílio Rodriguez DEMORIZI, Poesia popular dominicana. Vol. 1.°. Editorial La Nación. Ciudad Trujillo. Distrito de Sto. Domingo, Rep. Dominicana, 1938.