Visitantes do Primeiro Império

portador e que o ilustrou por uma descoberta assim tão bela e gloriosa".

"Deixa-se o Corcovado com pesar, como de um lugar ao qual a gente se afeiçoou; mas as recordações ficam e se os objetos não vêm mais realmente desenhar-se no espelho dos olhos, o pensamento os reproduz em toda energia de suas cores brilhantes, todas as vezes que as procuramos lembrar."

É Fisquet, oficial da corveta la Bonite, que doze anos mais tarde, conta como se faziam as excursões ao Corcovado. Ouçamo-lo: "O caminho que nos devia conduzir ao alto da montanha segue a mesma direção que o aqueduto, e sobe assim por uma ladeira suave até sua origem, isto é, durante duas léguas e meia. Avançavamos rapidamente por essa estrada deliciosa, sob um berço de verdura e de flores, para chegar à cascata, onde a caravana devia fazer sua primeira parada. De tempos a tempos, entretanto, alguns de nós se destacavam do grupo para correr atrás de borboletas grandes como pássaros, e aves pequenas como borboletas, ou para colher, à custa de dolorosas picadas, algumas das mais belas flores que aí crescem sem os socorros da arte.

"Às sete horas e meia (tinham começado a caminhada às cinco) achamo-nos à borda do tanque do