do bulicio dos mulatos irrequietos, formam um quadro da vida, dos mais grandiosos que o viajante pode encontrar."
Destacava-se por sua imponência a procissão de Sexta-Feira Santa, dita do triunfo Carmelita, que punha toda a população nas ruas juncadas de flores ou debruçada às janelas ornamentadas dos mais ricos panejamentos, toda ela em trajes de festa.
Contam esta procissão Larondeau, oficial do La Bonite e De Bougainville, comandante de La Thétis, e, referindo-se à mesma, diz o primeiro: "Diante do espetáculo, para mim muito estranho, desse cortejo religioso, parecia-me ver desfilarem os homens dos séculos que se foram; achava-me transportado aos primeiros tempos de nossa história, assistindo à representação de um desses mistérios que faziam as vezes de ópera para nossos bons avós".
À frente do cortejo marchava com gravidade uma fila de religiosos, vestidos de mantos brancos de lã e longas sotainas negras, dando a mão a outros tantos anjinhos "muito pouco parecidos talvez com os que se encontram no Paraíso, mas que não eram menos curiosos de ver", diz Darondeau.
Eram encantadoras mocinhas (entre os doze e quatorze anos, na opinião de Bougainville) cobertas