tremulavam na corveta, ao entrar na baía. Na ausência do comandante da cidadela, que habitava a cidade de Nossa Senhora do Desterro, dirigiu-se Jacquinot ao ajudante que o substituía, reconhecendo ser o oficial que, na véspera, nos intrigara por sua brusca partida. Deu este por desculpa, a esse respeito, que tinha pressa de entregar importantes despachos a um brigue, destinado ao Rio de Janeiro, que saía quando lançávamos ferro. Mas soubemos também que ele se nos abordara, porque no meio do nevoeiro e da escuridão da tarde tomara a corveta por um navio de comércio, contando ganhar os direitos de ancorajem, devidos ao comandante do forte de Santa Cruz. Acolheu nossos pedidos com extrema polidez; assegurou que nos seriam dadas todas as facilidades possíveis para a execução de nossos trabalhos; indagou amavelmente o lugar do forte onde os viajantes, que nos tinham precedido, estabeleceram seu observatório e prometeu mesmo pôr a nossa disposição um local para guardar os diversos instrumentos que seríamos obrigados a deixar em terra. Quanto ao caso da bandeira, procurou a princípio ladear a questão, mas forçado a responder de modo positivo, alegou que o forte ainda não estava provido da que lhe era destinada.
"Foi então que confessou que as mudanças políticas