de Sé e é, presentemente, pelas condições arquitetônicas, o templo mais digno e grandioso de todo o Brasil — monumento do poder e da riqueza de seus construtores. Alguns quadros de mestres espanhóis, as decorações de bronze do coro, os preciosos doirados dos altares e um excelente órgão foram trazidos da Europa; os lavores de tartaruga que artesoam a sacristia vieram das Índias Orientais. A maior parte do Colégio dos jesuítas está ocupado atualmente pelo Hospital Militar."
Fala a viajante inglesa no hospital de Nossa Senhora da Misericórdia, que ela dá como fundada por João de Matinhos (João de Matos Aguiar) cuja estátua, em mármore branco, posta no patamar da escada, é, no seu entender, a escultura mais horrenda que ela vira.
Pirajá da Silva, nas ótimas anotações à viagem de Martius, transcreve o que a respeito escrevera Domingos José Antonio Rebello em 1729, que o dá como fundado por Francisco Fernandes da Ilha, sendo João de Matos Aguiar apenas o instituidor do Recolhimento para moças órfãs brancas e donzelas ("50 moças de nascimento decente", diz a inglesa, "às quais é dada educação conveniente e pago um dote de 200 coroas quando se casam").
A construção da Misericórdia, acrescenta, é um belo