e os cumes aglomerados sob a brilhante verdura que os cobre; o Gigante Deitado, que ocupa um vasto espaço e cujas arestas, desenhando-se na parte meridional como o perfil invertido de uma cabeça humana, servem de ponto de reconhecimento para aterrar; os grandes cimos de oeste e do fundo da baía, as montanhas dos Órgãos, cujas tintas azuis e vaporosas se perfilam igualmente de maneira bizarra e lá, muito adiante, o Pão de Açúcar, rochedo nu e quase isolado que se eleva acima d'água como sentinela avançada, formam sem dúvida um quadro já digno de fixar a atenção. Logo se passa sob as baterias de Santa Cruz. Chega-se; lança-se ferro e depois das fadigas de uma longa travessia gosta-se de encontrar momentos mais aprazíveis nas águas tranquilas de uma das mais belas baías do mundo. O olhar, fatigado durante tantos dias pela monotonia de um horizonte que não mudava de aspecto, repousa com prazer sobre o que percebe, busca avidamente os detalhes, alegra-se, nutre-se deles e deles só a custo se desvia."
Cinco anos antes, entrando em nosso porto num luminoso sábado de dezembro (1821), exclama Maria Graham: "Nada do que vi é comparável em beleza a esta baía. Nápoles, Firth of Forth, o porto de Bombaim e Tricomali, cada uma dos quais eu julgara perfeito