se fariam distinguir na Europa pela solidez ou pela elegância, são exceções.
"A cidade é grande", diz De La Touane, "tem talvez 10.000 habitantes, mas na maior parte de população negra; as ruas são na maioria estreitas, escuras e sujas; as casas baixas e de exterior desagrádavel." É esse oficial um eco do sentir de seu comandante, o barão DE Bougainville, filho do célebre navegador do século XVII e que diz a respeito de nossa capital em 1824: "Esta (a cidade) só é boa para ver de longe, pois logo desaparece, desembarcando, a impressão agradável que seu exterior fizera nascer: o principal desembarcadouro, perto da residência real, de um dos mais belos quarteirões, por conseguinte, está acumulado de imundícies que espalham odor infecto, e daí se pode formar uma ideia da falta de asseio que reina na cidade. As ruas são estreitas, mal calçadas, quase sem iluminação à noite; as casas, muito feias por fora, profundas e só recebendo a luz do dia por um pátio interno, semelhante a uma cisterna, pareceram-me de mortal tristeza, e suas janelas de grades suspensas em charneiras e meio levantadas, aumentam ainda o incômodo das ruas onde só se encontram negros. De dia o calor é insuportável; à tarde é uma horrível fedentina, e não fossem as tempestades que vêm depurar o ar e carregar as imundícies