Mas isto só no tempo do reinado e do primeiro imperador, porque com a ida de D. Pedro I para Portugal, a darmos crédito a Laplace, comandante da Favorite, que por aqui passou em 1832, "a rua do Ouvidor se ressente, como o resto do Rio, da miséria em que caem cada vez mais todas as classes da população brasileira". E em 1846 Ida Pfeiffer ainda aí nada encontrava de belo ou rico, embevecendo-se apenas diante das flores artificiais, feitas de penas, escamas de peixes e élitros de besouros.

Eram as brasileiras exímias na confecção de tais flores, pois já em 1821 Maria Graham se refere às freiras da Soledade, na Bahia, famosas pela manufatura de flores artificiais, feitas de penas, tendo admirado sobretudo os brancos nenúfares, as flores de romeira, os cravos e rosas, "imitados com a maior exatidão".