Apesar das explicações pedidas a d. Manuel Oribe, e por ele negadas, pelo diplomata que representava o Império ern Montevidéu, ainda se protelou a declaração de guerra: não estávamos prontos para ela; para tal, impunham-se preparos preliminares em terra e no mar.
PRÓDROMOS DA GUERRA DE ROSAS
Concentrou-se o nosso Exército ao longo da fronteira. Mas, por essa data, já se sentia o governador de Entre Rios, d. Justo José Urquiza, bastante poderoso para lutar contra Buenos Aires; tanto mais quanto sabia poder contar com Corrientes, cujo chefe, d. Benjamin Virasoro, era hostil a Rozas, e com os colorados uruguaios.
Daí o tratado entre eles, a República Oriental e Entre Rios celebrado a 29 de maio de 1851.
O Brasil, naturalmente, faria com todos eles causa comum. Para acertar todos os detalhes do plano conjunto, recebeu Osório a incumbência de seguir para Entre Rios, e agir de acordo com instruções datadas de 15 de junho. Partiu a 5 de julho e levou 15 dias em sua missão.
Ao voltar, já tomou por si iniciativas referentes à campanha. De acordo com Caxias, tornou a procurar Urquiza, levando novos e mais minudentes detalhes. A 4 de setembro de 1851, Caxias invadia o Uruguai.
Não relembremos aqui o que foi essa curta e gloriosa peleja, finda com a capitulação de Oribe, em Montevidéu, a 11 de outubro. la iniciar-se a segunda fase: a derrota de Rozas.
Rompeu a ofensiva com o forçamento do Passo de Tonelero pela esquadra imperial, levando forças das três armas: Osório comandava a cavalaria expedicionária. A