Estudos Históricos e Políticos

22 de dezembro, então, pôde o Exército encetar a passagem do Paraná, ultimando-a em 8 de janeiro de 1852.

A 3 de fevereiro, em Monte Caseros, aniquilava-se a força de Rozas e findava sua ditadura com sua fuga para a Inglaterra.

Osorio fôra o primeiro brasileiro a pisar em território inimigo, e, em Caseros, seu regimento, com seu chefe à frente, fôra o primeiro a carregar sobre as tropas federais. Valeu-lhe o brilhante feito ser promovido a coronel comandante de seu querido 2º; dias depois, era agraciado com a dignitária do Cruzeiro e a Medalha de Distinção. Cada vez mais se estreitavam suas afetuosas relações com o então conde de Caxias.

RITOS COM O URUGUAI

O Uruguai, contudo, pouco após a campanha se convulsionou de novo; já em agosto de 1853 estavam de sobreaviso o 2º regimento e seu chefe para manterem a neutralidade na fronteira de Bagé. Continuou a agitação na República Oriental, e, em maio do ano seguinte, a Divisão de Observação, a que pertencia Osório e tinha por comandante o brigadeiro Francisco Felix da Fonseca Pereira Pinto, já cruzada a fronteira, se aproximava de Montevidéu e ali penetrou, pacificamente, a 3 do mesmo mês, a chamado das autoridades uruguaias.

Por tal forma se houve ali, que adquiriu prestígio superior ao do ministro José Maria do Amaral e do comandante da Divisão. Ambos começaram a hostilizá-lo, sendo que um ponto de censura era a forma pela qual o coronel desrespeitava a disciplina quanto ao porte do uniforme. Havia exagero na acusação, embora nela existisse certo fundo de verdade: por nula fosse a valia da

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