Por tais feitos, de que Osório fora o herói, recebeu o baronato com grandeza, com o título de Herval.

Na surpresa de 2 de maio, em Tuiuti, foi a chegada do marechal que pôs em fuga os atacantes. A 24 do mesmo mês, na grande batalha do mesmo nome, na qual o adversário teve 13 mil baixas e os Aliados, cerca de 3 mil, Osório foi ainda o salvador da situação. Recebeu a grã-cruz de Cristo como reconhecimento de seu denodo.

Começou então a grave crise dos Aliados, pela falta de unidade de vistas no comando, e a exiguidade dos meios de se mobilizarem. Osório, desgostoso e doente, teve de se recolher ao Rio Grande: foi substituído por Polidoro.

No teatro das operações, após o ataque feliz a Curuzu, em 3 de setembro de 1866, sobreveio, a 22 do mesmo mês, o desastre da repulsa da investida contra Curupaiti, realizado contra o parecer do comando brasileiro, e que malogrou por insuficiente preparo de artilharia.

Tal acontecimento tornou difíceis as relações entre Mitre e Flores, e também, parece, entre o presidente argentino e os generais do Império.

No Rio de Janeiro, causou sensação nunca igualada, e motivou a 10 de outubro a nomeação do Marquês de Caxias para o comando do Exército brasileiro. A 18 do mesmo mês, Osório era nomeado commandante das armas do Rio Grande, e, a 20, comandante do 3º Exército, que ele teria de levantar nessa província. O barão ainda estava doente, mas acudiu ao apelo de Caxias, que o chamava, e que, desde 18 de dezembro, assumira a direção das operações em Tuiuti.

Mau grado dificuldades e óbices criados por elementos oficiais em Porto Alegre, empecilhos estes que só foram levantados quando o dr. Homem de Melo, o