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A nova redação proposta para o artigo 18 da Constituição é melhor do que a atual.

As modificações sugeridas na emenda 10 para o artigo 26 podem ser defendidas, mas revelam um nacionalismo um pouco estreito. Um dos mais notáveis vice-presidentes dos Estados Unidos foi o naturalizado Carlos Schurz, alemão de origem. Em país de imigração, como o Brasil, parece mais razoável manter o liberal preceito vigente. Quem sabe a imensa valia dos serviços prestados por esses prestimosos colaboradores de além-mar não pode simpatizar com sua ingrata exclusão no dirigir as coisas de sua pátria adotiva.

Parece-nos, também, incompleta a emenda nº 9. Há uma dessas classes de candidatos e de congressistas ou de vereadores, que merece estudo particular: referimo-nos aos militares. Pedimos vênia para, sobre esse ponto, repetir opinião anteriormente emitida.

"Tem a prática provado a alta inconveniência de serem investidos de funções eletivas militares em serviço ativo, e parece desnecessário documentar o asserto. Por outro lado, não se justificaria impedir que as desempenhem oficiais de terra ou de mar, realmente capazes de ocupar cargos de eleição, como tem havido tantos.

A lógica exige a separação completa dos dois gêneros de atividade; a eleição deve ser permitida; a aceitação do cargo, entretanto, importaria, 'ipso fato', a reforma voluntária do militar. Só assim poderá livrar-se o Exército, ou a Armada, dos males causados pelo desvio de seus membros em rumos inteiramente estranhos à profissão.

Prejuízos nos acessos da carreira, aos que nela permanecem; favoritismo e criação de 'coteries' em torno do