Paz, ordem, governo, para restabelecer a normalidade na vida orçamentária do país, tanto para as grandes unidades poIíticas — União, estados, municípios —, como para as empresas e os particulares. Equilíbrio real das produções e das vendas, sem sacrifício dos melhoramentos que o progresso nacional exige, apenas com a condição restritiva de proporcionar a velocidade realizadora com a capacidade de atender aos gastos sem comprometer o nivelamento do balanço econômico. Não confiar tanto nos ilusórios programas de cortes quanto no fecundo esforço por aumentar o poder criador e produtor da nação.
Bom senso, calma, compreensão, infinita indulgência e possibilidade de perdão. Não basta a velha fórmula dos Whigs, na Inglaterra: peace, reform and retrenchment. Cumpre agregar-lhe mais termos: intensificar a produção; afastar o Estado de tudo quanto é estranho à sua missão própria; competência; energia; e a coletividade por alvo único de todo o seu esforço.
Acima de tudo: dar a devida preeminência aos imponderáveis que governam o mundo, os valores morais, o amor ao próximo, o espírito de sacrifício, a abnegação, o culto da pátria acima do indivíduo.
Muita cousa, é certo. Mais ainda, entretanto, merece o Brasil.
(Julho de 1925.)