As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil

a ter uma composição étnica igual a qualquer das precedentes, assim como que a eliminação do índio venha a se fazer aí em favor do mestiço luso-africano.

O negro é muito mais raro no Amazonas do que o supunha o Dr. Sylvio Romero. No-lo afirma uma competência indiscutível, o Sr. José Veríssimo. "Ao influxo destas duas principais variedades (tapuio e caboclo), que em rigor raças não são, escrevia este autor em 1885 (Scenas da vida amazônica, Lisboa, 1887), sujeitaram-se sem relutância, nem exceção, os demais mestiços não só da mesma origem, como de proveniência africana (mulatos, cafusos e suas variedades). Na pouca importância numérica do elemento negro na Amazônia está a razão disto. Esta região, com efeito, foi das menos povoadas por negros, e hoje é raríssimo encontrar africanos nas duas províncias, principalmente fora das capitais. Em uma população de cerca de quinhentos mil habitantes não havia mais de vinte e oito mil escravos, o que, relativamente

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