da civilização e em um período em que já esteve a raça branca, que foi outrora canibal, como ainda hoje o são muitas tribos africanas e americanas, e que também ignorou toda as artes, viveu sem leis e suportou o cativeiro".
Uma justa aplicação destes princípios nos explica as condições de atividade dos negros americanos. Podemos ceder a palavra ao Dr. Corre (Le crime en pays créoles, Paris, 1889), cuja competência na matéria não se poderá legitimamente contestar. "Tem-se pretendido, diz ele, que o negro americano difere muito do seu antepassado, o negro africano; que perdeu até os caracteres físicos deste, e que assimilou os caracteres intelectuais do branco. Não hesito em declarar que são puras mentiras ou puras chimeras emitidas por observadores de gabinete. O negro crioulo libertou-se dos labores embrutecedores e das misérias degradantes do seu congênere africano, adquiriu algum verniz pelo atrito com elementos étnicos superiores;