natureza, da mesma forma que se pode adquirir o hábito de nadar contra as correntes."
"Os deterministas, diz ele (Questões vigentes, Pernambuco, 1888), entendem que o governo da natureza em relação ao homem, é sempre despótico e que não há vontade livre desde que os atos só se realizam em virtude de motivos".
Se, com isto, Tobias Barreto quer dizer que, apesar das nossas tendências e atividades serem determinadas pelo meio e pela constituição pessoal, não existe obstáculo psíquico ao seu desenvolvimento; ou ainda, se quer referir-se à energia interior que possui cada um de nós, de se desenvolver de um modo especial com uma reação própria contra as influências do meio; então, como observa Enrico Ferri que tirou este ponto completamente a limpo, não há o menor desacordo entre a sua opinião e a que sustentam os deterministas.
Somente em nada isso prova a existência da liberdade da vontade.