A proteção à natureza é um dever cívico, que bem merece o influxo ardente de um Bilac, como o teve o serviço militar, cuja relevância não é mais preciso demonstrar, por sua vez; Bilac demonstrou-o à saciedade e com isso prestou ao Brasil um serviço relevantíssimo: "Si vis pacem"...
Se fôssemos entrar aqui em detalhes, sairíamos fora de nosso tema, sem trazer nada de novo ao que já existe; para individualizar entre nós a disciplina que se convencionou chamar "Proteção à Natureza", temos de adotar o método cartesiano, indo do simples para o complexo, e tomando como paradigma o exemplo de Mendel que, se limitando a casos simples, chegou a criar a genética, ciência que depois tomou enorme desenvolvimento.
Hoje há no mundo uma legião de genetistas; convém mesmo esclarecer um pouco esse exemplo, por ser dos mais dinâmicos.
Para criar a genética, segundo informa o Prof. Mello Leitão em artigo na Revista Nacional de Educação(jan.-fev. 1934), "procurou Mendel evitar as complexidades que haviam perturbado seus antecessores nos estudos de hereditariedade, simplificando o mais possível o problema e observando apenas caracteres facilmente apreciáveis".
De acordo com essa norma, estudaremos os primeiros casos da atualidade, para indicar as soluções, de acordo com o possível e tendo em conta a evolução natural dos conhecimentos correlatos.
A primeira noção geral, sincrética na expressão de Claparède, está dada; vamos passar ao estudo de algumas unidades, na diversidade dos fenômenos, naturais, como é da linguagem educativa de Kerschensteiner.