Inimigo que lança mão de astúcia contra a qual é mister usar astúcia igual.
Destruir os formigueiros, por todos os modos, a cada momento, sem deixar perder um momento de combater as saúvas; especialmente, sem dúvida, na época em que saem os enxames de formigas aladas, para o voo nupcial, indo depois as içás ou tanajuras (fêmeas), aos milhares, estabelecer por toda parte novos formigueiros.
O combate ininterrupto é bem mais fácil nos centros urbanos, que nos subúrbios e nas zonas rurais, porque nas cidades há muito menor área de terreno à disposição das formigas.
Se surje um sauveiro é logo atacado, destruído, não havendo assim chances ao desenvolvimento dos formigueiros.
Onde, porém, haja muitas terras francas à instalação de formigueiros, as saúvas prosperam, como todos sabem, cada formigueiro sendo para o futuro o ponto de partida de milhares de formigueiros novos.
Nas zonas suburbanas têm menos chances que nas rurais, porque as crianças dos subúrbios destroem muitas içás: em certas localidades, usam mesmo comer torrado o abdômem das tanajuras.
Já houve mesmo um prefeito municipal que estabeleceu uma tabela de pagamento por determinada quantidade de tanajuras, levadas à Prefeitura.
Essa providência, útil sem dúvida, mas cheia de percalços, não pode ser posta em prática em ilhas, por exemplo, porque é frequente que muitas tanajuras, vindas do continente, caiam antes n'água; as que não forem contidas pelos peixes, dão depois às praias, aos montes.