Para destruir formigueiros, há numerosos processos, uns exigindo máquinas próprias, outros valendo pelo efeito químico das substâncias aplicadas em natureza, assim o cianureto de potássio, que aliás não deve ser recomendado, por ser um terrível veneno, também para o homem.
Dizem mesmo os técnicos que a água pura é o melhor dos formicidas, quando se pode inundar completamente os formigueiros.
Praticamente, usam-se os conhecidos formicidas do comércio, gazes nocivos para as formigas; a dificuldade, ensinam os especialistas, é que os gazes sejam suficientemente pesados, para que cheguem aos pontos mais profundos das panelas.
Outrora a grande abundância que havia de matas, e por isso de lenha, nas fazendas, permitia aos lavradores queimar sobre cada formigueiro grandes coivaras, cada fogueira alimentada até a completa calcinação do sauveiro.
Como vem ensinando o Dr. José Marianno Filho, em palestra pela rádio, o processo científico ideal terá de ser o "combate biológico", mediante um inimigo natural da saúva, seja atacando-a diretamente, seja modificando o celeiro das formigas, dentro do formigueiro.
Cabem aqui algumas noções sumárias, sobre a biologia das saúvas.
As saúvas não comem as folhas que carregam para o formigueiro, nem qualquer outra substância que carreguem; o que levam vale apenas como alimento ou substractum para um cogumelo que cultivam, em dados pontos do formigueiro: estudos de Moeller, Huber e outros demonstraram que as saúvas constroem verdadeiros "jardins de cogumelos", nos seus formigueiros.