"Ou devemos respeitar as florestas e reflorestar as regiões assoladas pela seca ou não agir, cruzar os braços e contar com o deserto que, pouco a pouco, irá estendendo os seus tentáculos na obra de devastação, com a boca sedenta a engolir os nossos córregos, a secar os nossos riachos e a reduzir, mesmo afinal a suprimir os nossos rios caudalosos".
Mais recentemente, o Prof. Anibal Mattos, da Academia Mineira de Letras, proferiu no mesmo sentido notável discurso, no Congresso do Rotary Club, em 1935, no Rio de Janeiro.
Por minha vez, tratei do assunto, com conferência realizada no Rotary Clube de Belo Horizonte, em 1934, dizendo sobre a proteção à natureza, em face da geografia humana, do turismo e da economia política. (Minas Gerais, 16 de março de 1934).
No Rotary Club do Rio de Janeiro, a palestra da Dra. Bertha Lutz e outra minha, em 11 de novembro de 1932 (publicadas em seguida no Jornal do Comércio), foram no mesmo sentido.
Cada região tem sua "população-climax", isso é, que aí vive de conformidade com as condições mesológicas ou ambientes; se considerarmos o que consegue a educação que em última análise é a própria civilização, ensinando a melhorar por toda parte e sempre as condições ambiente, até os extremos da mais requintada arte, não poderemos ter a menor dúvida de que um ambiente desleixado e pobre é antes de tudo prova inconcussa de atraso e ignorância.
Eduquemos, pois, para melhorar.