"pela tenacidade com que é realizado, há de surtir efeito salutar.
Começamos já a experimentá-lo e crescerá com o tempo, desde que o culto da árvore, de tão velhas raízes religiosas e sociais, se infiltre nas escolas e se radique nas almas jovens que serão as almas velhas de amanhã".
A ciência diz simplesmente e de modo pouco compreensível, quando fala a toda gente: A árvore é uma das maravilhas da criação; o maior presente dos deuses ao homem, dizia Plínio.
Na linguagem literária, "A árvore, disse De Gubernatis, é o símbolo da vida universal e da imortalidade. Eis porque a encontramos na primeira página de todas as teogonias e de todas as cosmogonias. Eis porque outrora, nela residiam as divindades. E porque, no recuado fundo dos mistérios do Oriente, surge com alma, com inteligência e até com o poder de falhar". (Gustavo Barroso, discurso citado, Revista Floresta, out. 1929).
A literatura fala ao sentimento, a ciência ao interesse, e por isso quando se aliam, têm força irresistível de persuasão.
"As florestas precedem os povos, os desertos os seguem!"
(Chateaubriand)
"Grandes nações morreram, por não respeitarem suas florestas!"
(Augusto de Lima)
Discurso na Câmara dos Deputados: "Influência da flora sobre a evolução humana."