mais incisivas, passíveis de seriação, em corpo de doutrina.
Em minha Fitogeografia do Brasil, já indiquei, como das mais expressivas, a Visão da grande pátria que então transcrevi, extraída do 2º Livro de Leitura, de Erasmo Braga, que por sua vez registou no mesmo sentido fortes ensinamentos.
A Visão da grande pátria, de José Bonifacio, data de um século; vejamos alguns excertos:
"A natureza fez tudo em nosso favor, nós, porém, pouco ou quase nada temos feito em favor da natureza.
...Nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo e do machado destruidor, da ignorância e do egoísmo; nossos montes e encostas vão-se escalvando diariamente e, com o andar do tempo, faltarão as chuvas fecundantes que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o que o nosso belo Brasil, em menos de dois séculos, ficará reduzido aos páramos e desertos da Líbia.
Virá então esse dia (dia terrível e fatal), em que a ultrajada natureza se ache vingada de tantos erros e crimes cometidos.
Eia, pois... basta de dormir, é tempo de acordar do sono amortecido em que há séculos jazemos..."
Isso foi dito há cem anos, pelo patriarca, e depois muitas outras entidades ilustres, da literatura brasileira, trataram do assunto com igual vigor, salientando-se, porém, nos últimos tempos, Coelho Netto e Augusto de Lima, na Câmara dos Deputados, propugnando